sábado, 30 de abril de 2011

Palmeiras x Corinthians: 'Traições' esquecidas

Fabbi e Bianco entraram para a história do clássico paulista como os primeiros vira-casacas

Fabbi, à esquerda, e Bianco, à direita, os precursores

Autor do primeiro gol da História do Corinthians, no duelo com o Estrela Polar, em 14 de setembro de 1910, Luiz Fabbi Filho tinha tudo para se tornar o primeiro grande ídolo corintiano. Tinha. Mas o motivo da "ingratidão" ele somente entenderia décadas depois.
Em 1915, revoltado por ter perdido lugar entre os titulares para o filho de um diretor, que doou dinheiro ao clube, Fabbi foi para Palestra Itália, onde jogava seu irmão Maturo Fabbi. Naquela época, uma simples mudança. Hoje, forte traição por conta da rivalidade alimentada ano a ano. E tudo isso para realizar apenas um jogo pelo novo time.
Mas Fabbi não foi o primeiro vira-casaca da história de Corinthians e Palestra Itália, que passou a se chamar Sociedade Esportiva Palmeiras em 1942. Já imaginou cinco corintianos defendendo as cores alviverdes? Pois bem, foi o que aconteceu na primeira partida do Palestra Itália, em 24 de janeiro de 1915, realizada em Sorocaba.
Diante do Savóia, pela Taça Savóia, o Palestra Itália, que havia feito um grande apelo por meio do jornal “Fanfulla” para conseguir formar um time de futebol que consagrasse a colônia italiana, escalou Fúlvio, Police, Bianco, Américo Fiaschi e Amílcar Barbuy, que eram jogadores do Corinthians.
Naquela época, por se tratar de um clube varzeano, o Palestra podia escalar jogadores de outros times. E a estratégia surtiu efeito de imediato. Com gols de Bianco e Alegretti, ambos de pênalti, o Alviverde venceu por 2 a 0.
Com a maior estruturação do Palestra Itália em 1916, os cinco corintianos se viram em uma encruzilhada: Qual time escolher? Apenas Bianco, que já havia conquistado o título paulista de 1914 pelo Corinthians, aceitou o desafio de seguir no Palestra. Centro-médio (hoje, volante) no início da carreira, ele virou zagueiro durante a nova empreitada. Nos 14 anos seguintes, três títulos estaduais, braçadeira de capitão e unanimidade entre os torcedores.
Fim de história? Que nada. Em meados de 1926, aos 34 anos, o defensor voltou a vestir a camisa alvinegra em um amistoso contra a Seleção da Apea. Na ocasião, o Corinthians foi goleado por 8 a 4. É, Bianco já não era mais o mesmo...
Principais Vira-Casacas
Cláudio
Palmeiras (1942)
Corinthians (1945 a 1957)
César Maluco
Palmeiras (1967 a 1974)
Corinthians (1975)
Leão
Palmeiras (1969 a 1978 e 1984 a 1986)
Corinthians (1983)
Viola
Corinthians (1988 a 1995)
Palmeiras (1996 a 1998)
Neto
Palmeiras (1989)
Corinthians (1989 a 1993 e 1996 a 1997)
Rivaldo
Corinthians (1993 e 1994)
Palmeiras (1994 a 1996)
Antônio Carlos
Palmeiras (1993 a 1995)
Corinthians (1997)
Rincón
Palmeiras (1994 e 1996 a 1997)
Corinthians (1997 a 2000 e 2004)
Edílson
Palmeiras (1993 a 1994 e 1995)
Corinthians (1997 a 2000)
Luizão
Palmeiras (1996 e 1997)
Corinthians (1999 a 2002)
Gamarra
Corinthians (1998 e 1999)
Palmeiras (2005 e 2006)
Paulo Nunes
Palmeiras (1998 e 1999)
Corinthians (2001)

Vasco x Flamengo: primeira decisão no Engenhão

Engenhão (Foto: Gilvan de Souza)
LANCEPRESS!
Quando Vasco e Flamengo pisarem no gramado do Engenhão, neste domingo, para decidirem a Taça Rio, estarão diante da nova realidade do futebol carioca. Com a volta do Maracanã prevista apenas para 2013 devido à Copa do Mundo, no ano seguinte, os dois times terão de escrever capítulos da eterna rivalidade em um novo templo.
Esta será a primeira vez que um duelo decisivo entre os rivais será disputado fora do antigo maior estádio mundo, depois de sua construção, em 1950. Foram inúmeras finais, sempre com casa cheia e que arrastavam multidões, diferentemente do que vai ocorrer nesses próximos anos.
Para o jogo de domingo, por exemplo, uma carga de 36.143 ingressos foi colocada à venda. Somando as gratuidades, o público presente deve ser de pouco mais de 40 mil pessoas.
Bem pouco, perto do que acontecia nos anos dourados do futebol. Até os anos 80, era comum o Maraca receber mais de 100 mil torcedores, como lembra o jornalista Luiz Mendes.
– Não havia cadeiras nas arquibancadas, o torcedor tinha a geral e isso causava uma superlotação. Hoje, onde cabiam três, só cabe um.
Testemunha ocular de jogos inesquecíveis entre Flamengo e Vasco, com o estádio abrigando rendas exorbitantes, Luiz Mendes revela um tom nostálgico por não ver mais públicos de um passado cada vez mais distante. No alto de sua experiência, com 16 Copas do Mundo no currículo, o comentarista destaca a sua preferência em relação ao tema:
– Para a imprensa em geral era muito bom ter um público de 100, 150 mil pessoas. Depois das regulamentações da Fifa, nunca mais teremos um estádio com essa capacidade.
Vasco e Fla decidiram um título fora do Maracanã apenas uma vez. Em 1944, o Rubro-Negro conquistou o Campeonato Carioca, atuando na Gávea. O jogo terminou 1 a 0, com um gol controverso de Valido.
JOGO POLÊMICO NA GÁVEA
A única decisão de fato fora do Maracanã, entre Flamengo e Vasco, gerou muita discussão no meio esportivo carioca em plena Segunda Guerra Mundial. Em outubro de 44, no estádio da Gávea, um lance marcaria a vida de muitos torcedores e de um argentino em especial. Depois de ser chamado às pressas para o duelo decisivo, o atacante Valido fez o gol do título rubro-negro depois de cometer uma falta no zagueiro Argemiro, segundo relatos da época.
O fato curioso é que o jogador já havia se aposentado do futebol, e só foi convocado para a missão porque o Fla perdera seus atacantes

Mata-mata é com Muricy! Santos vence São Paulo e vai à final

Neymar, Ganso e Elano foram decisivos na vitória do Santos em cima do São Paulo (Foto: Tom Dib)

São Paulo x Santos (Foto: Tom Dib)  
Neymar, Ganso e Elano foram decisivos na vitória do Santos em cima do São Paulo (Foto: Tom Dib)
Felipe Castro
São Paulo (SP)
Muricy Ramalho saiu do São Paulo com a imagem muito desgastada em 2009. Com o estigma de "amarelão" em fases eliminatórias, o treinador pode, enfim, ir à desforra justamente contra o ex-time dois anos depois. Com uma alteração sua que mudou os rumos da partida, o Santos de Muricy venceu o São Paulo por 2 a 0 em pleno Morumbi, na tarde deste domingo, e se classificou para as finais do Campeonato Paulista.
Os gols de Elano, de cabeça, e de Ganso põem o Peixe na decisão do Paulistão, para enfrentar o vencedor de Palmeiras e Corinthians no próximo domingo. Os arquirrivais jogam a outra semifinal neste domingo, às 16h, no Pacaembu.
A vitória santista representa a quinta eliminação seguida do São Paulo em semifinais do Estadual. Depois de São Caetano, em 2007; Palmeiras, em 2008; Corinthians, em 2009; Santos, em 2010 e agora em 2011, o Tricolor contabiliza mais um mau resultado em mata-mata no Campeonato Paulista.
O Peixe, por outro lado, chega à terceira final seguida na competição. Muricy Ramalho também curte momento de rei na Vila Belmiro: o treinador ainda está invicto no comando do Santos.
O San-São deste domingo teve emoção do começo ao fim. O Peixe, que teve as melhores chances do primeiro tempo mas viu o arquirrival crescer de produção ainda na etapa inicial, conseguiu chegar à vitória graças a dois fatores: a visão tática de Muricy Ramalho, que aproximou Ganso e Elano do ataque ao sacar Zé Eduardo no intervalo; e a individualidade dos Meninos da Vila. Neymar e Paulo Henrique Ganso só não fizeram chover na segunda etapa!
Torcedores do São Paulo fazem homenagem a Ceni (Foto: Tom Dib)
SAN-SÃO À MIL POR HORA
Nada de precaução! Como o Peixe tem o América (MEX) pela frente em Querétaro na próxima terça-feira, a expectativa era de que alguns jogadores titulares fossem preservados e não jogassem o San-São. Ledo engano. Nenhum jogador santista quis ficar de fora da decisão e Muricy Ramalho acabou escalando força máxima. Pelo lado do Tricolor, Carpegiani, a não ser pela ausência de Lucas, machucado, também tinha praticamente todos os titulares à disposição. Espetáculo formado! 
O Santos queria repetir o desempenho da primeira fase, quando bateu o Tricolor na Arena Barueri por 2 a 0, na quinta rodada. E a partida começou do jeito que o torcedor gosta: com velocidade e chances para ambos os lados.
A tônica do primeiro tempo acabou sendo a desatenção dos defensores, presas fáceis para os rápidos homens de ataque - das duas equipes. Logo a 2 minutos, Alex Silva bobeou na entrada da área e foi desarmado por Neymar. A Joia invadiu a área e finalizou com o pé esquerdo, Rogério tocou e a bola beliscou a trave tricolor.
Na sequência, Marlos fez o mesmo que Neymar, desarmou um desatento Danilo na intermediária e disparou rumo à área. O camisa 11 são-paulino só parou em Durval, que o travou na hora do chute.
Discreto, Ganso reservou alguns bons momentos para aparecer - e ser decisivo. Aos 18, ele enxergou Léo livre na esquerda e o lateral chutou forte, para boa defesa de Rogério. Doze minutos mais tarde, quem viu Léo, muito participativo em campo, foi Neymar. A Joia deu um belo toque de calcanhar e Léo foi travado por Xandão no momento derradeiro.
O São Paulo, jogando com a torcida a favor, precisava equiparar forças e mostrar seu arsenal. E Dagoberto, responsável pela classificação do Tricolor às quartas de final da Copa do Brasil, levou o time adiante. Aos 32, Dagol fez fila e chutou de esquerda. Um minuto depois, ele aproveitou falha de Jonathan - mais um defensor dando bobeira no clássico - e arrematou para boa defesa de Rafael. Na sobra, Ilsinho ainda parou na muralha santista novamente.
O Tricolor sentiu o aviso de Dagoberto e passou a agredir mais o rival. A partir daí, as tabelas entre Ilsinho, Jean e Marlos pelo lado direito, à exemplo das partidas do São Paulo contra o Goiás, voltaram a surtir efeito e a levantar a torcida no Morumbi.
Se a primeira etapa não terminou da maneira como começou, de forma alucinante nos primeiros minutos, ao menos deu a promessa de um segundo tempo ainda mais saboroso.
No intervalo, um fato inusitado: Muricy Ramalho, que saiu do São Paulo de forma conturbada em 2009, viu seu nome ser cantado por torcedores tricolores no Morumbi.
Muricy Ramalho foi aplaudidos pelos são-paulinos (Foto: Ivan Storti)
MUDANÇA FATAL
Já sem o sol forte dos primeiros 45 minutos, o Santos começou ditando as regras da segunda etapa. Com o zagueiro Bruno Aguiar no lugar de Zé Eduardo, Muricy voltou ao seu esquema predileto, o 3-5-2, aproximou Ganso e Elano do ataque e fez Jonathan participar efetivamente da partida.
Primeiro, Neymar colocou o camisa 4 na cara do gol, mas Juan atrapalhou o santista na hora do chute. Em seguida, a Joia enxergou Jonathan novamente no lado oposto do ataque. Já dentro da área, o ex-cruzeirense hesitou em chutar e cruzou para Léo emendar torto. Neymar quase aproveitou de letra.
O São Paulo parecia atrapalhado no começo de segundo tempo e nem mesmo o apoio vindo das arquibancadas parecia mudar o panorama do jogo.
O que parecia inevitável, e que começou com a alteração de Muricy, aconteceu: o Santos abriu o placar do San-São, com Elano, aos 15 minutos. Ganso recebeu na área, ganhou da zaga adversária e cruzou, ou melhor, colocou a bola na cabeça do camisa 8. Gol de Elano, para abrir o marcador no Morumbi!
Elano comemora gol que abriu a vitória do Santos (Foto: Ivan Storti)
O Tricolor, em um momento de desespero, se lançou ao ataque, especialmente após a entrada de Fernandão. Com investidas atabalhoadas, o São Paulo esperava uma sobra na área para que o camisa 15 aproveitasse. Mas a defesa do Peixe estava atenta, e jogou nos colos de Paulo Henrique Ganso a responsabilidade de decidir o jogo.
E ele correspondeu! Aos 27, o maestro do Peixe lançou Neymar e a Joia se viu diante de dois marcadores dentro da área. Como um jogador experiente, Neymar parou a jogada e enxergou Ganso vindo por trás. O camisa 10 tocou de primeira e deu números finais ao jogo.
Nos minutos finais e com 2 a 0 á favor, Muricy ganhou uma pequena dor de cabeça. Elano se esticou para afastar bola na área e sentiu o músculo adutor da coxa direita. O meia pode ser dúvida para a decisão contra o América (MEX), na terça-feira.
Coube ao Tricolor tocar a bola e tentar abrir espaços, mas a tão criticada zaga do Santos manteve-se impenetrável. 2 a 0 e terceira final seguida do Santos em Campeonatos Paulistas. Depois de perder para o Corinthians em 2009, o Peixe bateu o Santo André em 2010 e agora aguarda Palmeiras ou Corinthians para buscar o bicampeonato estadual.
As duas equipes ainda têm compromissos em competições paralelas. São Paulo encara o Avaí na próxima quarta-feira, em partida válida pelas quartas de finais da Copa do Brasil, no Morumbi. Um dia antes, o Santos duela com o América (MEX), em Querétaro, pelas oitavas da Copa Santander Libertadores.

Rio de Janeiro derrota o Osasco e conquista a Superliga feminina

Unilever campeã da Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV)  
Unilever sagrou-se campeã da Superliga 2010/11 (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
LANCEPRESS!
Belo Horizonte (MG)
Após quatro canecos seguidos, a Unilever acabou ficando com o vice-campeonato em 2010, justamente para a equipe de Osasco. Mas nesta temporada, o time do Rio de Janeiro conseguiu a revanche e ficou com o título da Superliga feminina de vôlei, garantindo a hegêmonia na competição.
Na manhã deste sábado, Unilever e Sollys/Osasco fizeram uma final emocionante, mas quem levou a melhor foi a equipe do Rio de Janeiro que ganhou por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 30-28 e 25-19, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte.
Esta foi a sétima final seguida entre o time carioca e o Osasco. Com o título, a equipe do técnico Bernardinho conquista o heptacampeonato da Superliga e se garante como a equipe mais vencedora da competição. A equipe paulista vem logo atrás com quatro conquistas.
O primeiro set começou eletrizante com um rali bastante disputado e as duas equipes brigando ponto a ponto. Com um forte bloqueio, a Unilever chegou a construir uma pequena vantagem no placar, mas o Osasco conseguiu o equilíbrio da partida após a primeiro tempo técnico.
Mari e Sheilla mostravam força para a equipe carioca, que tinha no bloqueio o ponto forte (cinco no primeiro set). Já pelo lado do Osasco, Natália e Sassá se destacavam. O final do set foi movimentado, mas as duas equipes erravam muito. Depois de uma bronca de Bernardinho, as meninas da Unilever acertaram a mão e, após um bloqueio duplo, fecharam o set em 25-23.
O Sollys/Osasco voltou mais ligado no segundo set, mas, após dois pontos de vantagem, viu a equipe carioca se recuperar e virar após erro de ataque de Natália. Assim como na primeira etapa, a partida seguia equilibrada com as duas equipes se revezando na frente do marcador.
A equipe paulista aproveitou de dois bloqueios de Thaísa para voltar a abrir dois pontos de vantagem, mas a Unilever logo se recuperou com três pontos seguidos.
Os minutos finais do segundo set acabaram sendo emocionantes. Depois de vários ralis, Osasco e Unilever se revezavam  e levavam a torcida ao delírio. Sassá chegou a deixar as paulistas em vantagem, mas Sheilla mostrou mais eficiência e fechou o set para a Unilever após um ace, 30-28.
O terceiro set serviu para mostrar a força da equipe do técnico Bernardinho. A Unilever chegou a abrir sete pontos no marcador e administrava a vantagem graças aos pontos de Sheilla, grande destaque do confronto. Mesmo demonstrando bastante garra, o Sollys/Osasco errava muito. Sassá foi o destaque da equipe, mas o título já estava nas mãos das meninas da Unilever.

Juliana e Larissa vencem e vão à final da etapa chinesa do Circuito Mundial

Juliana e Larissa (foto) foram campeãs da etapa de Brasília do Circuito Mundial de vôlei de praia no último fim de semana Juliana e Larissa (foto) foram campeãs da etapa de Brasília do Circuito Mundial de vôlei de praia no último fim de semana

Da Redação, com Lancepress

Campeãs da etapa de Brasília do Circuito Mundial de vôlei de praia no último fim de semana, Juliana e Larissa conquistaram a vaga para mais uma final na temporada, desta vez na etapa de Sanya, na China. Na madrugada deste sábado, a dupla venceu as compatriotas Talita e Maria Elisa na semifinal da competição por 2 sets a 0, com parciais de 21/18 e 24/22.

Na decisão, que será realizada neste domingo, Juliana e Larissa terão pela frente as chinesas Chen Xue e Zhang Xi, que derrotaram as americanas Kerri Walsh e Misty May por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 10/8. No segundo set, May acabou se lesionando e a dupla norte-americana abandonou a partida.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Classificação do Campeonato Potiguar

2° Turno
Pos Time PG J V E D GP GC SG AP
ABCABC 25 9 8 1 0 16 3 13 92.5926%
América RNAmérica RN 19 9 6 1 2 22 4 18 70.3704%
BaraúnasBaraúnas 14 9 4 2 3 16 11 5 51.8519%
  Palmeira/RNPalmeira/RN 14 9 4 2 3 14 11 3 51.8519%
Santa CruzSanta Cruz 12 9 3 3 3 14 11 3 44.4444%
Corinthians-RNCorinthians-RN 11 9 3 2 4 11 16 -5 40.7407%
CentenárioCentenário 10 9 3 1 5 5 17 -12 37.0370%
Potiguar-MOSPotiguar-MOS 9 9 3 0 6 9 15 -6 33.3333%
AssuAssu 8 9 2 2 5 13 21 -8 29.6296%
10º AlecrimAlecrim 5 9 1 2 6 4 15 -11 18.5185%

Resulatdo do Campeonato Potiguar

2° Turno
27/04/2011
HORA / LOCAL EQUIPES
(15:30) JOSÉ NAZARENO
(Encerrado
Palmeira/RNPalmeira/RN 0 x 2 América RNAmérica RN 
(20:30) FRASQUEIRÃO
(Encerrado
ABCABC 4 x 1 Corinthians-RNCorinthians-RN 
(20:30) NOGUEIRÃO
(Encerrado)
BaraúnasBaraúnas 1 x 1 AlecrimAlecrim 
(20:30) EDGARZÃO
(Encerrado)
AssuAssu 2 x 5 Potiguar-MOSPotiguar-MOS 
(20:30) 9 DE JANEIRO
(Encerrado)
CentenárioCentenário 1 x 0 Santa CruzSanta Cruz 

ABC goleia Corintians e conquista título antecipado do 2º turno do Estadual

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O ABC conquistou o título do 2º turno do Campeonato Estadual de forma antecipada e invicta na noite desta quarta-feira ao vencer por 4 a 1 o Corintians de Caicó no Frasqueirão. Com o resultado, o alvinegro terminou a competição na liderança com 25 pontos, seis a mais que o vice-líder América que ficou com 19.
O regulamento da FNF previa que caso a diferença entre os dois primeiros colocados fosse maior que três pontos, o líder seria campeão direto, sem necessidade de jogos finais. Os gols do alvinegro foram marcados por Leandrão duas vezes, Ederson e Cascata enquanto o Corintians descontou com Roquete.
Além da taça do 2º turno, o ABC conquistou a vaga para a Copa do Brasil e decisão do Estadual contra o Santa Cruz, além de um carro 0 km oferecido pela FNF. O primeiro jogo da decisão será no próximo domingo às 17h no estádio Iberezão e o jogo da volta no dia 8, no estádio Frasqueirão.
O Jogo
Mesmo sabendo que seria campeão mesmo com o empate, o ABC não mediu esforços para sair em busca da vitória. Na primeira chance aos 5 minutos, Gabriel cobra falta na meia-lua que desvia na barreira e vai para escanteio.
Aos 30, o Corintians novamente chegou com perigo, em falta cobrada por Skilo para defesa de Wellington. Aos 40, em lance polêmico, Leandrão tromba com o goleiro do Corintians e a bola vai para as redes abrindo o placar. Jogadores do Corintians reclamaram de falta, mas árbitro confirmou o gol. Enquanto o o ABC ainda comemorava, no último lance aos 47, o zagueiro Roquete completou cruzamento de cabeça e empata o jogo em 1 a 1.
No segundo tempo, o ABC continuou dominando a partida e os gols pareciam questão de tempo. Aos 5, Leandrão chutou forte e a bola foi na trave do Corintians. Porém mais uma vez Leandrão aos 25 não perdoou e cabeceou sem chances para Cimar fazendo seu segundo gol na partida.
O Galo do Seridó continuou sem levar perigo e o ABC marcou o terceiro aos 27 com Éderson aproveitando sobra de bola na área. Para fechar o placar, o craque Cascata, arriscou belo chute de fora da área e fez um golaço fechando o placar em 4 a 1 e garantindo o título alvinegro para festa da frasqueira.

Com facilidade, Flamengo goleia Horizonte e avança

Rubro-Negro enfrentará Ceará nas quartas de final da Copa do Brasil. Thiago Neves rouba a cena no Domingão

Próximo adversário do Flamengo na Copa do Brasil será o Ceará (Foto: Jarbas Oliveira)
LANCEPRESS!
Horizonte (CE)
Em Horizonte (CE), o Flamengo não deu chance para a zebra que historicamente gosta de aparecer na Copa do Brasil. O Rubro-Negro venceu o time da casa por 3 a 0, nesta quarta-feira, e avançou às quartas de final da competição. O adversário do Fla na próxima fase será o Ceará, que eliminou, mais cedo, o Grêmio Prudente. O primeiro confronto será disputado na próxima quarta, dia 4 de maio.
Sem Ronaldinho Gaúcho e Léo Moura, lesionados, Thiago Neves chamou a responsabilidade e foi o protagonista no triunfo do Flamengo.
FLAMENGO OFENSIVO E GOL RÁPIDO
O técnico Vanderlei Luxemburgo alterou o time que conseguiu a classificação para a final da Taça Rio, no domingo, contra o Fluminense. Ele optou por uma formação mais ofensiva com Bottinelli no meio na vaga do volante Fernando, que sequer ficou no banco de reservas, Deivid no ataque ao lado de Wanderley.
No 4-4-2, com Willians e Renato como volantes, Thiago Neves e o argentino tiveram liberdade para se movimentar à frente. E foi com a dupla que quase o Flamengo abriu o placar.
Aos cinco minutos, Thiago Neves lançou Bottinelli na intermediária. El Pollo dominou, avançou, mas finalizou para fora, à esquerda do goleiro Alex.
Quatro minutos depois, porém, o Rubro-Negro abriu o placar com Galhardo, que substitiu Léo Moura. A revelação do Fla tentou cruzar, a bola foi em direção ao gol e o camisa1 do Horizonte não alcançou.
À frente no placar, o Flamengo pouco era ameaçado pelos cearenses. O time local tentava explorar o contra-ataque, mas não conseguia concluir as jogadas.
A melhor jogada do Horizonte no primeiro tempo foi uma falta cobrada por Junior Cearense da intermediária direita. O camisa 11 bateu diretamente para a área, a bola quicou à frente de Felipe, mas o goleiro espalmou para escanteio.
O Flamengo poderia ter ampliado a vantagem no marcador. Pelo menos três oportunidades claras foram criadas até o término da primeira etapa.
A primeira delas aconteceu com Deivid, aos 29 minutos. O camisa 9 recebeu na ponta esquerda, penetrou na área e chutou cruzado. A bola sofreu desvio do goleiro e saiu à linha de fundo.
Pouco tempo depois, aos 34, Wanderley recebeu lançamento de Thiago Neves, deu um chapéu no zagueiro e finalizou com força. Alex, porém, conseguiu fazer a defesa.
Já no fim do primeiro tempo, Deivid, de novo, quase marcou o segundo para o Flamengo. Após outro passe de Thiago Neves, o camisa 9 antecipou-se ao marcador, tirou do goleiro, mas Douglas brecou o chute do atacante rubro-negro.
SOLO DE THIAGO NEVES
Principal responsável pelas jogadas do Flamengo no primeiro tempo, Thiago Neves manteve o bom nível de sua atuação na etapa final e logo aos três minutos deu passe para Deivid marcar o segundo.
O gol, porém, ficou em segundo plano. Antes do camisa 9 marcar, Thiago Neves driblou três adversários e rolou para Deivid apenas empurrar para o gol vazio.
Autor de vários passes, o camisa 7 também tentou deixar a sua marca. Aos 13 minutos ele cobrou falta do lado direito e quase surpreendeu o goleiro Alex, que espalmou para escanteio.
O terceiro gol quase saiu em uma jogada que também começou com Thiago Neves. O meia cruzou da esquerda, o goleiro Alex soltou a bola e ela sobrou para Wanderley. O atacante do Fla, porém, isolou e desperdiçou a chance.
DOMÍNIO E GOLEADA
Superior em campo e com uma boa vantagem no placar, O Flamengo não era ameaçado. Vanderlei Luxemburgo, então,  promoveu alterações no time. Ele sacou Bottinelli para lançar Fierro e, depois, abdicou do 4-4-2, deixando o Fla somente com Deivid no ataque. Wanderley saiu para a entrada de Muralha no meio de campo.
Isolado à frente, Deivid teve a chance de marcar seu segundo gol na partida. O camisa 9 foi lançado no ataque após erro de posicionamento da defesa do Horizonte e avançou. Sozinho ele tentou tirar a bola do goleiro, mas mandou para fora.
Depois do camisa 9, foi a vez de Fierro perder uma oportunidade. Aos 30 minutos, Renato penetrou pela esquerda e rolou para trás. O chileno chutou com força, mas a bola pegou na zaga.
A 12 minutos para o fim do jogo, o principal jogador da classificação rubro-negra deixou o campo. Thiago Neves saiu e deu lugar a Diego Maurício.
Pouco tempo depois, aos 35 minutos, foi a vez do volante Willians roubar a cena e mostrar categoria para marcar o terceiro do Flamengo em Horizonte. Ele arrancou do meio de campo, passou por Carlinhos, driblou o goleiro Alex e sacramentou o placar.
O golaço do camisa 8 representou a boa atuação do Flamengo que não deixou chances ao Horizonte.

Em jogo apático, Vasco garante vaga nas quartas

Vasco e Náutico não saíram do zero na noite desta quarta-feira, em São Januário; Atlético-PR será adversário nas quartas

Bernardo foi o destaque no fraco jogo em São Januário (Foto: Paulo Sérgio)
LANCEPRESS!
  Rio de Janeiro (RJ)
Na decisão por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, um time com a cabeça no clássico de domingo, contra outro completo de reservas. Neste clima de desinteresse, Vasco e Náutico empataram sem gols, nesta quarta-feira, em São Januário, resultado que confirmou a classificação da equipe cruz-maltina. 
No primeiro duelo, havia batido o Timbu por 3 a 0, no Recife - o que fez os pernambucanos entregarem os pontos antecipadamente. Para este jogo, apenas os reservas foram escalados, pois o Náutico se prepara para o jogo contra o Sport, válido pela semifinal do estadual.
Bernardo, que briga por uma vaga entre os titulares do Vasco, foi o destaque deste confronto apático. Do camisa 31 saíram as jogadas de maior perigo. Porém, pecou pelo egoísmo em alguns ataques, chegando a irritar alguns companheiros.
Na próxima fase, o Vasco terá pela frente o Atlético-PR. A primeira partida será disputada na próxima quarta-feira, ainda sem mando de campo definido. Antes, porém, encara o principal jogo na temporada até agora. Domingo, decide o título da Taça Rio, contra o Flamengo, no Engenhão.
BERNARDO ACORDA TORCIDA DO VASCO
Em um primeiro tempo de dar sono, o meia Bernardo protagonizou os poucos lances que arrancaram alguma reação da quase vazia arquibancada de São Januário. Primeiramente ao receber uma solada violenta do lateral Peter e ser retirado de campo com muitas dores no tornozelo direito. Mas o xodó da Colina voltou em seguida, aliviando os cruz-maltinos às vésperas da decisão da Taça Rio, contra o Flamengo.
Em campo, porém, esteve longe de uma exibição que lhe respaldasse a vaga de Diego Souza no time titular. Fominha, o camisa 31 irritou os companheiros, como no lance em que, num contra-ataque, deixou de passar para Eder Luis, livre, e finalizou mal para o gol, desperdiçando grande chance de abrir o placar.
Em outro, arrancou novos protestos ao cobrar uma falta lateral diretamente para o gol, enquanto os zagueiros Dedé e Anderson Martins esperavam o cruzamento para a área.
Por fim, partiu dele a melhor chance da primeira etapa. Após receber belo passe de Eder Luis, ele fintou dois zagueiros, o goleiro, mas, no chute, acabou acertando o travessão.
O Náutico, que após o revés de 3 a 0 em casa na primeira partida, mandou um time de reservas para "cumprir tabela" no Rio de Janeiro. Porém, levou trabalho à defesa cruz-maltina, principalmente com o meia Deyvid Sacconi, que chegou a fazer um gol, anulado, e o ala-esquerdo Jeff Silva.
FÁGNER VOLTA, E PLACAR NÃO SAI DO ZERO
Na segunda etapa, o lateral-direito Fagner voltou ao time após um mês e meio afastado se recuperando de lesão. Enquanto isso, a apatia em campo permanecia. Bernardo ainda era o homem mais agressivo, assustando o goleiro Douglas com chutes venenosos de fora da área.
O Náutico, que abusou dos cartões amarelos (foram sete, no total), teve mais um gol anulado, desta vez, equivocadamente. Silas, em posição legal, finalizou para a rede do goleiro Fernando Prass, mas o bandeira assinalou impedimento do atacante do Timbu.
Nem o maestro Felipe conseguiu trazer um pouco de brilho ao jogo. No dia em que completava 300 jogos pelo Vasco, ele saiu de campo no meio da segunda etapa, após atuação apagada e muitos passes errados.
Com o apito final do árbitro Devarly Lira, alívio para os jogadores do Vasco, que com a classificação confirmada poderão concentrar-se inteiramente na decisão de domingo.

Dá-lhe, Dagol! São Paulo vence Goiás e se classifica na Copa do Brasil

Dagoberto marca aos 19 da primeira etapa e Tricolor vai às quartas de final da competição nacional

Dagoberto, do São Paulo (Foto: Gaspar Nóbrega/ Vipcomm)  
Assim como no Serra Dourada, Dagoberto foi o autor do gol da vitória tricolor sobre o Goiás (Foto: Gaspar Nóbrega/ Vipcomm)
Felipe Castro
São Paulo (SP)
A volta do São Paulo ao estádio do Morumbi foi do jeito que o torcedor queria: com vitória. Mesmo sem show, como o que proporcionou a banda irlandesa U2, o palco são-paulino viu o gol solitário de Dagoberto, suficiente para decretar a vitória do Tricolor por 1 a 0 sobre o Goiás, na noite desta quarta-feira. O Tricolor, assim, se classifica e pegará o Avaí nas quartas de final da Copa do Brasil.
Assim como na partida de ida, em Goiás, o atacante Dagoberto foi o autor do gol do São Paulo. Com 13 gols marcados, Dagol é o artilheiro do time nesta temporada.
AZAR VERDE, SORTE TRICOLOR
Antes da partida começar, os são-paulinos temiam pela qualidade do gramado do Morumbi, que parecia muito prejudicado até a terça-feira. Mas, mesmo depois da maratona de shows e da chuva que atingiu a capital paulista nesta quarta-feira, o campo apresentou boas condições para o jogo decisivo.
Em campo, o Goiás sonhava em repetir 2003, quando eliminou o Tricolor com um resultado de 1 a 1 no Morumbi (na ida, 0 a 0 no Serra Dourada), na, até então, última participação do clube paulista na Copa do Brasil.
Mas o Esmeraldino se viu diante de uma maré de azar implacável: primeiro, Harlei se contundiu aos 6 minutos de jogo, ao tentar impedir saída da bola na linha de fundo. No lugar do veterano goleiro, entrou Pedro Henrique.
Aos 19, o volante Zé Antônio aumentou os problemas do time goiano, ao escorregar no meio campo e facilitar a vida de Carlinhos Paraíba. O volante tricolor tocou para Dagoberto, que abriu o placar no Morumbi.
Mesmo contando com a sorte, a superioridade são-paulina foi incontestável. O Tricolor abusou das tabelas, seja pelo lado direito com Jean e Marlos, ou pela esquerda, com Juan e Ilsinho. Assim, o time da casa entrou na defesa rival com facilidade. Ilsinho, inclusive, repetiu o desempenho do último domingo, na vitória sobre a Portuguesa (2 a 0) no Campeonato Paulista, e "flutuou" pelas duas extremidades do ataque, municiando Dagoberto e Marlos.
Mas o lance mais inacreditável da primeira etapa foi do Goiás: aos 30 minutos, Marcelo Costa cruzou na área, Rogério saiu mal e Ernando, sozinho, viu a bola passar por entre suas pernas.
O lado direito do Goiás, com Oziel, foi a melhor opção do time. No primeiro minuto da segunda etapa, o camisa 2 do Goiás perdeu lance capital: ele recebeu de Marcelo Costa dentro da pequena área e tocou por cima do gol de Rogério, desperdiçando oportunidade de ouro.
Difícil mesmo era parar a boa atuação de Dagoberto. Decisivo no jogo de ida no Serra Dourada e autor do gol do jogo no Morumbi, o camisa 25 protagonizou lindo lance aos 12 minutos, mas Ilsinho finalizou a jogada nas mãos de Pedro Henrique.
Dagoberto ainda abusou do preciosismo aos 24 minutos. Livre na área, ele tentou dois cortes antes de ser desarmado por Carlos Alberto. Três minutos depois, Dagol, de novo, quase marcou em dividida com Pedro Henrique.
Com a classificação praticamente assegurada, Carpegiani atendeu ao pedido da torcida no Morumbi e promoveu a entrada de Rivaldo. O experiente armador teve tempo de descolar ótimo passe para Jean aos 40 minutos, lance que o atleta desperdiçou dentro da área. A cena se repetiu quatro minutos depois, em novo passe de Rivaldo para Jean, que, de novo, finalizou mal.
Nos minutos finais, Fernandão ainda voltou ao time, substituindo Ilsinho. O camisa 15 não jogava há 16 jogos, mas teve pouco tempo para mostrar seu futebol.
O São Paulo acabou terminando o jogo sofrendo com algumas investidas do Goiás, que se lançou ao ataque, sem sucesso. Classificado, o Tricolor enfrenta o Avaí nas quartas de finais da Copa do Brasil, em datas ainda não definidas.
Antes, o São Paulo volta as atenções para o clássico contra o Santos, em partida válida pelas semifinais do Paulistão, a ser disputada no próximo sábado, no Morumbi.

Tricolor recebe equipe paraguaia nesta quinta-feira, no Engenhão, no primeiro duelo pelas oitavas da Libertadores

Apresentação, Fluminense x Libertad - PAR Fluminense recebe o Libertad-PAR no Engenhão
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
Após a classificação milagrosa, chegou a hora do Fluminense encarar seu primeiro desafio pelas oitavas de final da Copa Santader Libertadores. Nesta quinta-feira, o Tricolor recebe o Libertad-PAR, no Engenhão, partida que deve ser outro péreo duro para os Guerreiros.

O jogo coloca frente a frente o dono da segunda melhor campanha da fase de grupos, contra o penúltimo neste critério. Apesar de ser considerado favorito pela superioridade do elenco, o Tricolor deverá ficar atento à forte equipe paraguaia.

FLU: BASE MANTIDA

O Fluminense está definido para esta quinta-feira. O time será o mesmo escalado nos dois últimos jogos, com Fred e Rafael Moura no ataque e Marquinho fazendo companhia a Conca na armação.

A surpresa é o veto do meia Souza até para o banco de reservas. De acordo com o técnico Enderson Moreira, a escolha foi por um critério técnico. O motivo, porém, pode ser a insatisfação do jogador com a reserva.

Quem provavelmente não vestirá mais a camisa tricolor é o atacante Emerson. Autor do gol do título brasileiro do Flu no fim do ano passado, o Sheik teve atritos com a direção por mal comportamento e, após o afastamento na última semana, foi retirado da lista da competição. Em seu lugar, o volante Diogo foi inscrito e vestirá a cobiçada camisa 10.

Enderson explicou como pretende montar o Flu para este jogo:

- Nesse jogo o Libertad-PAR vai fazer uma marcação mais recuada e, por isso, resolvemos optar por jogadores que tenham característica de infiltração e velocidade, como Rodriguinho, que voltou de lesão e treinou bem esta semana. É uma questão tática e não disciplinar. Souza é um grande jogador e está comprometido com o processo. Mas preciso tomar decisões - disse o treinador.

DESCANSADO, LIBERTAD PODE SURPREENDER

Se o Flu achar que está com um pé na próxima fase poderá cair do cavalo. A equipe do Libertad fez a segunda melhor campanha da primeira fase, está invicta na competição, e, para completar, vem poupando seus titulares no campeonato nacional justamente para vir com tudo para a Libertadores.

O veterano atacante Pavlovich, de 33 anos, é a principal arma ofensiva do time comandado por Gregório Pérez. O argentino já marcou quatro vezes na competição e a aliança com a juventude de Ñunez é o segredo da força do ataque paraguaio.

Para o confronto com o Tricolor, a equipe dos Gumarelos ainda não está escalada.

- Temos que definir um volante ou dois e um atacante, que só iremos definir na véspera - disse o treinador.

No sufoco, Cruzeiro arranca vitória sobre o Once Caldas

Sem repetir o bom futebol de outros jogos, Raposa bate o Once Caldas por 2 a 1 e leva vantagem para Sete Lagoas

Wallyson abriu o placar para o Cruzeiro (Crédito: Leonardo Muñoz/EFE) Wallyson não atuou bem, mas deixou sua marca (Crédito: Leonardo Muñoz/EFE)
Daniel Hott 
Belo Horizonte (MG)
Foi complicado, mas o Cruzeiro conseguiu vencer o Once Caldas (COL), em Manizales, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Santander Libertadores, nesta quarta-feira. O triunfo por 2 a 1, gols de Wallyson e Ortigoza – Nuñes descontou, serviu para deixar a equipe celeste tranquila para a partida de volta, na próxima quarta, na Arena do Jacaré.
Com o resultado, a Raposa chegou à sua décima vitória seguida na temporada, contando a Libertadores e também o Mineiro. Além disso, o time quebrou a invencibilidade do Once Caldas jogando em casa contra equipes brasileiras.
Mesmo com os desfalques de Thiago Ribeiro e Pablo, os comandados de Cuca souberam segurar o ímpeto dos donos da casa, com ao menos quatro boas defesas de Fábio, destaque do primeiro tempo. Estreante da noite, Brandão até que se movimentou bem, mas sem ritmo de jogo, sentiu falta do entrosamento com os companheiros.
O paraguaio Ortigoza, que entrou no decorrer da segunda etapa, mudou a história do jogo. Primeiramente ele cruzou uma bola na cabeça de Wallyson, que balançou a rede aos 27 minutos e tirou o Cruzeiro do sufoco. Depois, Ortigoza foi lançado com liberdade e deu números finais ao encontro.
No fim, Nuñes se aproveitou de bobeira de defesa e descontou para os colombianos.
Agora, o Cruzeiro volta suas atenções para o Campeonato Mineiro. No domingo, o adversário é o América-TO, em Sete Lagoas, pela segunda partida da semifinal. Na próxima quarta-feira, Cruzeiro e Once Caldas volta a se enfrentar, desta vez na Arena do Jacaré.
PRESSÃO COLOMBIANA
A partida começou muito agitada. Nos primeiros minutos, as duas equipes jogaram soltas e procuraram logo o ataque. O Cruzeiro levou perigo aos três minutos, quando Wallyson lançou Brandão no comando de ataque. O camisa 9 invadiu a área e bateu cruzado, mas Martínez fez grande defesa, impedindo o gol.
O Once respondeu em dois lances incríveis. Aos 11, Moreno arriscou chute da intermediária e acertou o travessão. Três minutos depois, Rentería achou Moreno livre dentro da área. O atacante finalizou fortemente e Fábio defendeu no reflexo, salvando a Raposa.
Depois disso, a partida ficou mais pegada no meio de campo, com domínio dos donos da casa. O Cruzeiro tinha dificuldades para sair jogando e até certa displicência nos passes. Aos poucos, porém, a Raposa foi se acertando em campo.
A cobertura celeste marcava bobeira nos lançamentos e constantemente os atacantes do Once Caldas entravam em velocidade pelos lados, levando perigo ao gol defendido por Fábio. No ataque, Brandão se movimentava bem, mas não se acertava com os novos companheiros.
O setor defensivo do Cruzeiro dava muitos espaços ao Once, sobretudo na cabeça de área. Aos 41, após longa troca de passes na frente da área celeste, Calle arriscou de longe e obrigou Fábio a espalmar para o lado. Dois minutos depois, Moreno recebeu dentro da área, girou para cima de Gil e chutou com força para novo milagre do arqueiro cruzeirense.
No fim do primeiro tempo ficou a impressão de que o Cruzeiro jogava aquém do seu potencial e o empate foi até bom resultado pelo que se viu em campo.
ORTIGOZA MUDA O JOGO
Na volta do intervalo, Cuca reforçou o setor defensivo, promovendo a entrada de Everton no lugar de Roger. Com a mudança, Gilberto passou a jogar no meio de campo, armando o jogo ao lado de Montillo. Aos sete minutos, Brandão arriscou chute com força de fora da área e obrigou Martínez a fazer bela defesa. Na sequência, foi a vez de Gilberto chutar de longe, mas por cima do gol.
A partida perdeu em qualidade técnica, com as duas equipes pouco inspiradas. O Once Caldas tinha mais posse de bola, mas não conseguia acertar o último passe, complicando a vida dos atacantes. Aos 21 minutos, Cuca trocou Brandão por Ortigoza, buscando dar mais mobilidade ao ataque.
Juan Carlos Osorio também fez mudanças, tentando aumentar o poder de ataque do Once Caldas. O atacante Micolta entrou no lugar do meia Mijabarre, enquanto o volante Henao deixou o campo para a entrada do armador González.
Mas as mudanças de Cuca deram mais retorno. Aos 27 minutos, em boa jogada de Montillo pela meia esquerda, o argentino tocou na linha de fundo para Ortigoza, que cruzou na cabeça de Wallyson. O camisa 16 testou no cantinho de Martínez, abrindo o placar para a Raposa. Foi o sétimo gol do atacante na Libertadores 2011, igualando-se ao argentino Nanni, do Cerro Porteño (PAR), no topo da artilharia do torneio.
Sem muita organização, o Once Caldas foi para cima da Raposa, que se segurou da maneira que conseguiu. O melhor momento dos colombianos foi aos 37 minutos, quando Moreno, dentro da área, finalizou para fora. O troco veio no lance seguinte. Ortigoza foi lançado com categoria por Montillo. O paraguaio invadiu a área e tocou com estilo na saída de Martínez: 2 a 0.
Aos 43 minutos, a defesa celeste marcou bobeira e Nuñes, de cabeça, descontou para o Once Caldas. O sufoco só aumentou, quando aos 45 minutos Fábio fez outra boa defesa em chute de fora da área.

 

Santos vence América (MEX) em casa e joga pelo empate no México

Jogando para o gasto, equipe santista faz 1 a 0 ainda no primeiro tempo sobre a equipe ofensivamente 'remendada' do América-MEX

Ganso comemora com Elano e Neymar o gol que fez na Vila (Foto: Ivan Storti) Com a vitória santista por 1 a 0, o Peixe joga pelo empate no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no México (Foto: Ivan Storti)
Ciro Barros

São Paulo (SP)
O Santos venceu o América (MEX) por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, na primeira partida das oitavas de final da Copa Santander Libertadores.
Com o resultado, o Peixe joga por um empate no jogo de volta, no México. O América (MEX) precisa vencer por dois gols de diferença para avançar direto. Caso o time mexicano vença pelo mesmo placar, haverá disputa de pênaltis. Em caso de vitória do América (MEX) por um gol de diferença, o Santos se classifica caso marque gols.
No próximo sábado, dia 30, o Santos enfrenta o São Paulo, no Morumbi, na partida da semifinal do Campeonato Paulista. O jogo de volta contra o América (MEX), no México, será na próxima terça-feira, dia 3, no estádio Corregidora, na cidade de Querétaro.
Como o time mexicano deu prioridade à decisão o Campeonato Mexicano - enfrenta o Pumas (MEX), no domingo, valendo vaga na fase final - poupou os jogadores de frente titulares. Como resultado, o que se viu na Vila Belmiro foi um visitante pouco agressivo ofensivamente e bem postado na marcação. O Santos, por sua vez, jogou para o gasto e, quando acelerou o jogo, conseguiu furar o bloqueio do time mexicano.
O que se viu, resumidamente, foi um jogo de um time só.
Rompendo a retranca
No primeiro tempo, o time mexicano foi a campo para se defender. Sem a bola, as duas linhas de quatro homens do América (MEX) ficavam bem próximas e dificultavam a chegada do Santos à grande área. Ofensivamente, porém, o time foi inoperante na primeira etapa - com exceção de um chute de Olivera de fora da área.
Nos 15 minutos iniciais, o Santos teve dificuldade em sair da marcação dos mexicanos. O jogo permanecia no meio de campo e a marcação prevalecia sobre a criação - em ambas as equipes. Os homens de frente ficavam isolados e os laterais não apoiavam.
Somente a partir dos 25 minutos, o Santos acelerou o jogo e contou com o apoio dos laterais - principalmente o de Jonathan pelo lado direito. Gradativamente, o Santos acertava boas tabelas na intermediária e, rondando a área, levava perigo nos chutes de longe.
Aos 38, o então iminente gol santista apareceu. Neymar puxou belo contra-ataque pela esquerda, recebeu a marcação de três mexicanos e tocou para Ganso, que se aproximava pelo meio, dominar e acertar um belo chute colocado no canto esquerdo. No fim o primeiro tempo, o Santos continou pressionando, mas não chegou ao gol.
Sem sufoco
No início do segundo tempo, o panorama do jogo mudou. O América (MEX) começou a ter um pouco mais e posse de bola no ataque, mas sem levar muito perigo, até os 15 minutos iniciais. O Santos teve de se defender, mas, quando tinha a bola, trocava passes velozes e levava perigo.
Contudo, a partir dos 20, o Santos retomou o domínio. Apesar disto, o jogo caiu muito de produção em relação ao primeiro tempo e as chances que surgiam, não eram incisivas. Taticamente, o América (MEX) acertou novamente a boa marcação da primeira etapa e evitava a presença santista na grande área.
Quando chegava, o Santos levava bem mais perigo. Contudo, no segundo tempo, teve dificuldade e não arriscou mais de fora da área. E a vitória veio, em um segundo tempo arrastado. Layún, após lance duro em Neymar, ainda foi expulso, aos 46 minutos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Juninho Pernambucano volta ao Vasco ganhando salário mínimo


Jogador terá contrato inédito no Brasil. Valor registrado na CBF será mostrado em coletiva de imprensa

O Vasco acertou na manhã desta quarta-feira a volta de Juninho Pernambucano. No entanto, o que mais chamou a atenção no acordo foi o tipo de contrato estabelecido com o jogador. O craque vai receber um salário mínimo. Isto mesmo: R$ 545,00, valor atualizado em fevereiro deste ano. Diretoria e os empresários do meia prometem mostrar o registro a ser assinado na CBF em uma entrevista coletiva.
Foto: Divulgação
Ao lado de Roberto Dinamite, Juninho Pernambucano posa com camisa 8 do Vasco
“Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e se acontecer, sou premiado. Me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito", disse Juninho, ao site oficial do clube. "O torcedor pode confiar na entrega e no espírito guerreiro que vou levar aos meus novos companheiros e daqui vou torcer muito, já a partir deste domingo, como venho fazendo desde que sai do Brasil. Acompanho tudo e sou Vasco. Estou muito ansioso para chegar ao Rio de Janeiro e sentir este calor”, completou o jogador.
Juninho, de 36 anos, recebeu o presidente Roberto Dinamite no Catar para os últimos detalhes e depois do encontro ficou tudo acertado. O jogador chega em junho, mas só fará sua estreia somente em agosto, na abertura na janela de transferência.
Revelado pelo Sport Recife, foi destaque nas divisões de base da seleção brasileira e chegou ao Vasco em meados de 1995, onde permaneceu até 2000, quando transferiu-se para o Lyon, da França, após muitos desentendimentos com o ex-presidente Eurico Miranda. Em São Januário, ele conquistou o estadual de 98, os Brasileiros de 97 e 2000, a Copa Mercosul (2000) e uma Libertadores (98).
O meia estava há duas temporadas do Al-Gharafa, do Catar. No Vasco, ele pretende exercer uma carreira de executivo depois de pendurar as chuteiras. Para isso, já entrou em entendimentos com a diretoria. Logo que encerrar a carreira, terá um cargo que fará a transição entre o futebol e a direção.
“Estou retornando ao Vasco por duas instituições deste clube que são a sua torcida linda e fantástica e seu presidente, homem simples e do bem. Eu precisava fazer isto e sempre disse que o que faltava era iniciativa. Em 2009, Rodrigo Caetano me mandou um e-mail e conversamos. A coisa não andou. Faltava o projeto, o encaminhamento de uma proposta de trabalho. E este ano, com a ajuda do próprio Rodrigo e do Fuentes, Roberto esteve em Recife e ali sacramentei minha volta. Estou muito feliz”, concluiu Juninho.

 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Diogo entra no lugar de Emerson na lista da Libertadores Volante é a única novidade em relação a primeira fase da competição

Diogo e Emerson Sheik, do Fluminense (Fotos: Paulo Sergio e Gilvan de Souza)  
Flu informa: entra Diogo no lugar de Emerson na Libertadores (Fotos: Paulo Sergio e Gilvan de Souza)
LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
O Fluminense divulgou a lista de jogadores relacionados para a segunda fase da Copa Santander Libertadores.  A única novidade é a entrada do volante Diogo na vaga do atacante Emerson.
Tal situação é mais um forte indício de que Sheik não continuará no Tricolor. O futuro do atacante está sendo decidido entre a cúpula tricolor e representantes do Sheik, afastado do elenco após casos de indisciplina.
O clube das Laranjeiras ainda tinha direito a fazer mais duas mudanças na lista, mas preferiu manter o restante dos atletas.
Diogo, agora, passa a usar a camisa 10 na Libertadores.

Cruzeiro tem três guias para chegar longe na Liberta Fábio, Henrique e Marquinhos Paraná são os remanescentes do time titular que foi até a final em 2009

Fábio comanda a Raposa (Foto: Gil Leonardi)
Daniel Hott e Thiago de Castro
Belo Horizonte (MG)
Uma trinca de jogadores promete ter a sua importância destacada pela experiência em Copas Libertadores com a camisa do Cruzeiro a partir de amanhã, quando a caminhada do mata-mata se inicia contra o Once Caldas, na Colômbia. O goleiro Fábio e os volantes Marquinhos Paraná e Henrique são os titulares remanescentes da campanha de 2009 e sabem o caminho até a final.
Eles serão os guias celestes no difícil caminho que vale a disputa da taça mais cobiçada do continente. Chegando lá, a missão será a da superação da campanha de dois anos atrás para, desta vez, conquistar o tricampeonato da Raposa.
Fábio já era peça fundamental em 2009 e tinha a faixa de capitão, assim como hoje. Mas, antes de pensar nos vôos mais altos na Libertadores deste ano, ele lembra da importância de focar primeiro no Once Caldas.
O camisa 1 ressalta que é importante deixar de lado toda a exaltação pelos ótimos resultados conquistados até o momento e que agora, tudo começa do zero.
- Tivemos um ótimo resultado de goleada no Mineiro. Agora é pensar só na Libertadores, que é um jogo diferente, decisivo. Temos que mostrar porque terminamos na primeira colocação, porque tivemos a melhor campanha na fase anterior, mas começamos do zero novamente, como fizemos no Mineiro – afirma o goleiro celeste.
A palavra do capitão é importante para o grupo. Marquinhos Paraná e Henrique também tem posição de destaque entre os demais jogadores. Ambos foram titulares nos confrontos ante Universidad do Chile, São Paulo e Grêmio, até a chegada da final contra o Estudiantes, há dois anos.
Agora, o caminho é tão difícil quanto. A primeira parada, em Manizales, já é na quarta-feira e os jogadores não esperam facilidades.
- Nosso time está muito bem acertado, como mostrou contra o América/TO. Mas temos de pensar a cada jogo e focar sempre em superar as dificuldades, como as que teremos na Colômbia – afirma Marquinhos Paraná.
Responsabilidade dividida
Além de Fábio, Henrique e Marquinhos Paraná, o Cruzeiro também conta com outros jogadores de grande vivência no futebol que podem ser úteis. O técnico Cuca lembra que a responsabilidade de guiar o time até a final é dividida e que cada jogo é muito importante.
- Também temos outros jogadores que já estão acostumados, como Victorino, Montillo, Gilberto e Leandro Guerreiro. É uma equipe madura e estamos jogando mata-mata o ano inteiro. Jogamos 21 mata-matas porque temos que ganhar para ter aquela vantagem. Estamos assim desde o começo do ano e vamos fazer a sequência na quarta-feira – afirmou Cuca.
Victorino, por exemplo, já disputou a maior competição sul-americana por clubes como Nacional e Universidad do Chile. Neste, ele era companheiro de Montillo na campanha de semifinal do ano passado.
Gilberto, por sua vez, também já jogou a copa por mais clubes, além do Cruzeiro, como São Caetano e Vasco.

Muricy comemora ausência de problemas e escala Santos completo


Treinador confirmou que o Peixe encara o América-MEX com a mesma formação que venceu a Ponte Preta

Treino do Santos, Muricy Ramalho - (Foto: Ivan Storti)  
Peixe está jogando há um mês sem intervalo (Foto: Ivan Storti)
LANCEPRESS!
São Paulo (SP)
Como era esperado, o treinador Muricy Ramalho confirmou que o time titular do Santos na partida desta quarta-feira, contra o América-MEX,às 21h50, na Vila Belmiro, pela Copa Santander Libertadores, será o mesmo que venceu a Ponte Preta, sábado, pelo Paulistão.
Mesmo com a longa maratona de jogos, nenhum atleta do Peixe teve problemas musculares ou terá que ser poupado devido ao cansaço por quase um mês com jogos de fim e meio de semana.
- Não tivemos nenhum problema físico. A sequência era forte, mas se percebe que os jogadores estão bem. A parte muscular está bem, que é o que mais preocupa. Alguns times estão tendo problemas musculares e esperamos levar esse time até o limite - disse o técnico Muricy Ramalho.
Com isso, os titulares serão: Rafael, Jonathan, Edú Dracena, Durval e Léo; Arouca, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo.

Grêmio joga mal, Borges é expulso e Católica vence no Olímpico

Time chileno fez 2 a 1 no Olímpico e abre grande vantagem no confronto das oitavas da Libertadores


Não adiantou treinar, convocar a torcida e ter o jogo da volta das oitavas de final adiado em um dia. Na fria noite desta terça-feira, em Porto Alegre, o Grêmio jogou pouco, teve Borges expulso aos 34 minutos do primeiro tempo e colocou em risco o sonho do tricampeonato da Libertadores. A derrota por 2 a 1 para o Universidad Católica, em pleno Estádio Olímpico, obriga o time de Renato Gaúcho a fazer um milagre que justifique o apelido de Imortal para avançar no torneio sul-americano.
A vaga às quartas de final será decidida na próxima quarta-feira, dia 4, em Santiago, no Chile. O time brasileiro só passa de fase se vencer o rival por dois gols de diferença, no San Carlos de Apoquindo, à beira da Cordilheira dos Andes – ou por um desde que marque três. Lá terá o retorno do zagueiro Rodolfo, suspenso nesta terça, mas o desgaste de um clássico.
No domingo, no Beira-Rio, um Gre-Nal decide o título da Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Victor e Lúcio, machucados, continuam fora.
Foto: AFP
Leandro e Gabriel (camisa 2) tentam ganhar da marcação chilena no Estádio Olímpico
O jogo
Apesar de sofrer pressão inicial, que rendeu três escanteios ao Grêmio no primeiro minuto de jogo, o Universidad Católica confirmou ser um visitante ingrato na Libertadores. Até esta noite tinha duas vitórias, uma delas contra o Vélez Sarsfield, na Argentina, e um empate nos três jogos fora do Chile.
Então, com ótimo poder de marcação e um rápido contragolpe, a Católica surpreendeu. Pratto, aos seis minutos, chutou de fora da área e deu mostra do que estava por vir. O Grêmio vivia de jogadas individuais de Leandro e Douglas. Aos dez minutos, numa lance de rara visão de jogo, o meia chutou de fora da área na trave.
O meio de campo, com a entrada de Willian Magrão, revelou desentrosamento. O castigo, então, veio aos 28. Cañete, um belo jogador, aproveitou bobeada de Gilson. Avançou área adentro e serviu Pratto, um centroavante ao estilo Palermo. Ele desviou de Marcelo: 1 a 0.
Mas o pior ainda estava por vir. Borges, seis minutos depois, acertou cotovelada em Henríquez e foi expulso. Com um a menos, o Grêmio murchou. Só foi reagir na base da raça e em jogadas de bola parada. Douglas quase empatou de falta. O primeiro tempo terminava de forma trágica ao time brasileiro.
Com Lins no Lugar de Willian Magrão, Renato arrisco no segundo tempo – deixou Escudero e Carlos Alberto no banco. Pode se dizer que deu certo. Até Douglas fazer um golaço de fora da área, aos 14 minutos, o Grêmio conseguiu pela primeira vez dominar o jogo. Pressionou pelos lados, pelo meio e pelo alto.
Depois do gol, porém, faltou forças. E um velho problema liquidou a partida: a bola aérea. Pratto, de cabeça, fez o 2 a 1. O Grêmio vai o Chile em desvantagem.

domingo, 24 de abril de 2011

Classificação do Campeonato Potiguar

2° Turno
Pos Time PG J V E D GP GC SG AP
ABCABC 22 8 7 1 0 12 2 10 91.6667%
América RNAmérica RN 16 8 5 1 2 20 4 16 66.6667%
Palmeira/RNPalmeira/RN 14 8 4 2 2 14 9 5 58.3333%
BaraúnasBaraúnas 13 8 4 1 3 15 10 5 54.1667%
Santa CruzSanta Cruz 12 8 3 3 2 14 10 4 50.0000%
Corinthians-RNCorinthians-RN 11 8 3 2 3 10 12 -2 45.8333%
AssuAssu 8 8 2 2 4 11 16 -5 33.3333%
CentenárioCentenário 7 8 2 1 5 4 17 -13 29.1667%
Potiguar-MOSPotiguar-MOS 6 8 2 0 6 4 13 -9 25.0000%
10º AlecrimAlecrim 4 8 1 1 6 3 14 -11 16.6667%